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O Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) informou que não vai se manifestar enquanto o inquérito policial estiver em andamento. Nicoli contou que os colegas contribuíram ao longo de três anos para garantir recursos para a formatura. O valor ficou concentrado na conta da suspeita, que havia se voluntariado para assumir a responsabilidade.
O evento de formatura, que deveria acontecer em 22 de fevereiro, não ocorreu pela falta de dinheiro. Em 27 de janeiro, Cláudia Roberta Silva, presidente da comissão de formatura, encaminhou mensagens aos colegas contando a situação. Conforme já amplamente divulgado antes deste Procurador assumir o caso da Sra. C.R., a mesma confessou que, de fato, se apropriou dos valores relacionados a formatura da turma de Direito, gastando o valor integralmente com apostas online, em especial, o conhecido “Jogo do Tigrinho”.
Enquanto buscam reaver os valores, a turma decidiu juntar dinheiro mais uma vez e tentar fazer a formatura acontecer em maio deste ano, com vaquinha on-line e eventos. Enquanto as investigações prosseguem, os estudantes não desistiram de celebrar sua formatura. Eles iniciaram uma campanha de arrecadação online e planejam realizar eventos para juntar o dinheiro necessário. A nova data para a formatura foi proposta para maio deste ano, em uma tentativa de superar o contratempo e realizar o evento tão esperado. A situação levou ao registro de um boletim de ocorrência, onde os alunos detalharam que um adiantamento de R$ 2 mil já havia sido pago à empresa contratada para o evento. O restante do pagamento, que totalizava R$ 76.992,00, deveria ser efetuado até dezembro de 2024, acordo que não foi cumprido.
A empresa contratada para organizar o evento recebeu um adiantamento de R$ 2 mil no fechamento do contrato. Sem conseguir contato com a presidente da comissão, a empresa se reuniu com os outros estudantes e contou que a mulher havia declarado não ter mais dinheiro. Me viciei em apostas on-line, Tigrinho e afins, e quando perdi todo o dinheiro que eu tinha guardado, comecei a usar o da formatura para tentar recuperar.
O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) deflagrou, nesta sexta-feira, a Operação Faz Tua Sorte, em Vacaria. Por meio da 3ª Promotoria Criminal da comarca, com apoio da Brigada Militar e Polícia Civil, a ação teve como alvo uma influenciadora digital suspeita de ganhar comissão, vinda de países asiáticos, enviada por gerentes de uma plataforma de apostas. Ela teria usado contas fictícias em redes sociais para simular ganhos, também falsos, com o “Jogo do Tigrinho”. No fim de janeiro, a empresa que faria a festa recebeu uma ligação da presidente da comissão, informando que não teria mais o dinheiro para efetuar o pagamento, acrescentando que teria perdido todo o valor em apostas na internet.
Joel pediu que o nome da estudante não fosse divulgado, porque ela estaria “sendo coagida por terceiras pessoas e revelar o nome pode colocá-la em perigo”. O advogado afirmou, ainda, que a aluna também teria usado dinheiro próprio nas apostas e que a situação é um alerta sobre as apostas online. Ao g1, a defesa da investigada disse que todas as medidas judiciais para recuperação dos valores serão tomadas e que ela pretende ressarcir os colegas. Também afirmou que a cliente aguarda ser chamada para prestar os esclarecimentos à polícia (nota abaixo). Após a mensagem informando sobre o dinheiro perdido, a presidente da comissão não atendeu mais https://jogodotigre.com.br/ ligações.